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[LISTA] 5 PIORES SEQUÊNCIAS DE FILMES DE VAMPIROS

terça-feira, 12 de março de 2019.

Uma seleção de algumas das continuações mais descartáveis do cinema, seja porque os filmes originais não precisavam de sequências, seja porque mereciam coisa bem melhor.



1. A RAINHA DOS CONDENADOS (Queen of the Damned, 2002)
Direção: Michael Rymer

Para começar, um filme que já está na lista 10 filmes de vampiro para morrer antes de ver.
De longe o pior desta lista, particularmente considero esta a pior sequência/adaptação que já vi. Diferente do primor com que Anne Rice e Neil Jordan levaram às telas a adaptação de Entrevista com o vampiro, esta sequência já começa errando ao tentar adaptar os dois livros seguintes das Crônicas Vampirescas (O vampiro Lestat e A Rainha dos Condenados, ambos bastante longos) num filme de pouco mais de uma hora e meia. O resultado é deplorável. A única coisa que se salva é a trilha sonora.




2. UM DRINK NO INFERNO 2: TEXAS SANGRENTO (From Dusk Till Dawn 2: Texas Bloody Money, 1999)
Direção: Scott Spiegel

O filme original até deixa pontas soltas para uma sequência, mas este filme não se preocupa em amarrá-las; na verdade, o único vínculo com o filme anterior é uma cena no Titty Twister, onde ocorre um novo ataque de vampiros a uma quadrilha. E ainda assim é uma cena sem noção, já que é “coordenada” pelo vampiro-barman interpretado por Danny Trejo (e que morreu no filme original). Outra incoerência é que desconsideraram a mitologia criada no anterior, onde os vampiros eram meio reptilianos; aqui eles têm a aparência "normal" dos de Os garotos perdidos.




3. GAROTOS PERDIDOS 2: A TRIBO (Lost Boys 2: The Tribe, 2008)

Direção: P. J. Pesce
Uma continuação que leva quase vinte anos para ser lançada já diz muito sobre si mesma. Para tentar compensar a falta de carisma dos personagens (inclusive do único remanescente do filme original, Edgar Frog), a produção exagera na sexualização e só se lembra do derramamento de sangue quando já se passaram 2/3 da duração.









4. BLADE TRINITY (2004)
Direção: David S. Goyer

O primeiro Blade é um bom filme, mas Guillermo Del Toro conseguiu a proeza de realizar uma sequência excelente; já David S. Goyer deu com os burros n’água e fechou a trilogia de forma precária. O maior problema aqui é o roteiro fraco cheio de clichês, com personagens mal construídos e caricatos; nem mesmo o rei dos vampiros foi poupado: Drácula foi representado com uma aparência de cantor latino. Vale, quando muito, pelas cenas de ação pirotécnicas.






5. DRÁCULA 2: A ASCENSÃO (Dracula 2: Ascension, 2003)

Direção: Patrick Lussier
Apesar de não ter sido nenhum sucesso de crítica ou público, achei Drácula 2000 um filme bem razoável; o mesmo não pode ser dito desta sequência horrenda. O roteiro tem tantas falhas e absurdos, o andamento é tão arrastado e os personagens são tão patéticos (inclusive o Drácula oxigenado da vez) que é um tormento assisti-lo até o final. Pelo menos tem o “mérito” de ser curto.

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